De repente, o Inesperado chegou.
Nem um ruído, nem um sopro, nem um lampejo o anunciou.
Então, ele tomou forma. A forma surpreendente de um imenso vazio. Vazio no volume, na cor, na densidade.
Silencioso e sorrateiro, o Inesperado preencheu espaços, vontades e intensões, aprisionando passado, presente e futuro com sua absoluta surpresa e grandiosa nulidade.
Assim como veio, o Inesperado se foi. E não deixou rastro, nem odor, nem saudade.
Pedro Altino Farias, 21/03/2014
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