Insisto,
desisto, acordo, volto a dormir e sonho de novo. Amanhece e não acredito que cheguei a
desistir. Enfureço-me. “Covarde!”, penso. Ainda bem que insisti em sonhar
novamente. A luz da manhã, no entanto, irrompendo através das finas pálpebras,
impediu que pudesse ocorrer nova desistência. Melhor assim.
Um
sonho interrompido, uma história sem fim, suspensa. Melhor assim, sem mais
surpresas, aflições ou alegrias? A claridade cessou uma sequencia de sons, imagens
e atos. Seguiu-se um dia inteiro para refletir e nova noite se aproxima. Novos
sonhos. Mas é preciso sonhar rápido, senão vem a luz e...
Pedro
Altino Farias, 28/10/2014
ATENÇÃO:
os textos deste blog estão
protegidos pela lei nº 9.610 de 19/02/1998. Não copie, reproduza ou publique sem mencionar os devidos créditos.
Adorei o texto. Parabéns!
ResponderExcluirFernando Dantas