domingo, 28 de dezembro de 2014

Mensagem da Ano Novo - A Vida Não é Um Jogo


A vida não é um jogo,
E 2015 não é uma aposta, portanto...
Fé e muito trabalho para tingir seus objetivos;
Cuide do corpo e da mente para manter-se saudável;
Ame e cuide dos seus, eles são sua vida;
Mas lembre-se sempre: o próximo também é seu irmão.

Feliz ano novo!

Pedro Altino Farias, em 28/12/2014

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Eu Acredito em Papai Noel


Ah, tempos bons! Esperar, embora cansadas, o bom velhinho vir colocar presentes embaixo da cama. Mas eram só crianças, e, unanimemente,  dormiam antes que pudessem flagrá-lo, caminhando de mansinho no escuro, sem fazer um ruído sequer.

Pela manhã, coração agitado, alta ansiedade para ver o que haviam ganho, o que as esperava embaixo da cama.

Hoje em dia, um clique no Mister Google e está lá, friamente, para quem quiser ver:

Papai Noel (português brasileiro) ou Pai Natal (português europeu) ("Noël" é natal em francês) é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau (6 de dezembro). A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau.

Não vou mentir, estou com cinquenta e três anos e não houve, durante todo este tempo, um só ano em que Papai Noel não me contemplasse com um presente embaixo da cama. Primeiro meus pais foram meu Papai Noel, depois minha esposa, Gorette. Este ano vou esperá-lo novamente, mesmo sabendo que serei derrotado pelo sono, pois continuo acreditando no Bom Velhinho, como antigamente...

Hohohooooo... 

Pedro Altino Farias, em 25/12/2014


Uma Nova Oportunidade



Natal! 
É saudável que todos  passemos por uma autocrítica severa, afinal, criamos um mundo imperfeito demais, talvez reflexo de nossa própria inadequação ao amor verdadeiro, que acreditamos utópico. Ainda bem que temos o resto de nossas vidas para tentar fazer valer o verdadeiro espírito do Natal.
Aproveitem! Não percam essa nova oportunidade!

Pedro Altino Farias, em 25/12/2014



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

EU ERA TÃO JOVEM...

Eu era tão jovem...

Quando meu pai partiu para sempre. Ele não esperava ir tão cedo, tanto que não deixou recado nem conselho, mas seu exemplo me foi suficiente. Na época uma grande cratera se abriu debaixo dos meus pés, tão grande que até hoje não consegui fechá-la completamente... E acho que nunca conseguirei.



Eu era tão jovem...


E tive que reaprender a viver. Mesmo sabendo impossível, procurei não causar preocupações à minha mãe, que tinha mais outros quatro a cuidar. Embora com muito pouca idade, tentei entendê-la e apoiá-la. Fiz o que pude fazer naqueles tempos duros...



Eu era tão jovem...

E comecei a trabalhar enquanto estudava. Precisava me afirmar perante a família e a mim mesmo. E desde então não parei um dia sequer, pelo que dou graças a Deus. E já se vão mais de trinta anos...




Eu era tão jovem...

Tão inseguro e tímido, que deixei de viver boas amizades, momentos e amores, mas essas limitações pelo menos me serviram como aprendizado, pois eu pude olhar de longe as situações da vida e aprender com elas sem ter que quebrar demais a cara. Já adulto, superada a insegurança e a timidez, passei a viver mais plenamente, mas algumas coisas foram perdidas para sempre e jamais serão recuperadas.



Eu era tão jovem...


Quando decidi construir uma vida de duas. E ter filhos. Na época tinha certeza do que fazia, das decisões que tomava. Hoje, olhando para trás, às vezes penso: tão jovem, que louco! Mas quando vejo meus filhos, adultos e bem educados, compreendo que, apesar de muito jovem, tomei o rumo certo. E já se vão trinta e cinco anos com Gorette!




Eu era ainda jovem...

Quando descobri que tenho hipertensão, mal silencioso e traiçoeiro. Procurei de imediato tratar a doença, e muito mais ainda o espírito. Desde então tenho tentado banir sentimentos ruins do meu coração, mas, para isso, tive que mais uma vez reaprender a viver, pois quero vida por muitos anos mais. 




Jovem?

Dizem que não sou mais, mas eu não estou nem aí, tenho tanto que aprender, fazer e amar ainda...




Pedro Altino Farias, em 28/03/2012

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Paralelismo das Trajetórias Oblíquas


Trajetórias oblíquas entre si deveriam ter um ponto de interseção. Não aquelas! Nem antes e, ao que parece, também não terão depois. Como explicar, quando a teoria matemática diz que até mesmo duas linhas paralelas se encontram um dia?

O universo é imensurável, mas o mundo é pequeno e nossas vidas, restritas. O infinito fica muito longe, ou talvez na próxima esquina, local onde trajetórias paralelas, hipoteticamente, poderiam se encontrar. Mas não aquelas oblíquas! Aquelas não!

Pelo que se podia observar este era um caso raro. Um caso do mais puro paralelismo, no qual não havia encontro jamais. E mais, disfarçado de obliquidade! Realmente, um caso a ser estudado.



Pedro Altino Farias, em 28/11/2014 

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