No começo, o “X” sempre é a incógnita da equação. E se forem duplos... Ah, meu Deus! Sim, é verdade, em certas ocasiões temos, também, um “Y”, mas este nunca é duplo e não passa de um coadjuvante, a questão central é o “X” e ponto!
Assim, bons matemáticos têm nele um amigo e companheiro presente no seu cotidiano, mas os que desprezam a ciência dos números temem, e tremem, ao se depararem com dois deles, pois, com suas limitações, podem não chegar a uma resolução da incógnita. Por isso, sem querer, o “X” pode causar grandes turbilhões para uns tantos “Y”, ilusões para outros e ser a razão de viver uma vida toda para muitos.
Vale lembrar que todo “Y” tem um quê de “X” em sua alma. Na verdade, eles são metade problema e, imaginam, metade solução. Os mais sábios, porém, tratam os “X” com um misto equilibrado de emoção e exatidão, conseguindo se aproximar natural e perigosamente deles simplesmente com o coração.
Quando a equação chega ao final, eis que se revela a verdade: o valor de “X”! Por absurdo que seja, ele não se mostra um valor numérico, absoluto. É medido em sentimentos, tão nobres quanto intensos e, multiplicado por dois, percebe-se claramente toda a beleza, pureza e força da criação divina, pois estaremos diante de uma MULHER!
Altino Farias, em 08/03/2024
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