O mundo é
plural. Cada um tem o seu. A verdade também, sempre disposta a servir ao seu
senhor.
O mundo
de cada um, por sua vez, se desdobra em outros tantos. Seu trabalho é um mundo,
sua família, outro; saúde, amigos, futebol, problemas. Mundinhos pessoais,
necessários, importantes, suficientes... Ou nem tanto.
Para que
consigamos ir em frente sem grandes sobressaltos, é preciso que nossos mundos
interiores estejam em harmonia entre si, ou, pelo menos, boa parte deles. É
como se girassem ao redor da nossa consciência a uma velocidade estonteante em órbitas perigosamente próximas, porém, bem definidas. Assim, se um falhar, temos outros tantos a dar
suporte.
Além
desses mundos interiores, interagimos com os mundos de outras pessoas, conhecidas ou não, amigas ou não, constantemente e em múltiplas relações fabulosamente
complexas.
Ora, não
é de se estranhar que vez por outra a coisa desande, embaralhe-se, confunda-se, misturando
verdades e verdades. Paciência.
Nessas
horas, aqueles mundos mais estáveis que trazemos dentro de nós seguram as
pontas, fazendo a diferença para que um “caos cósmico”, num efeito em cadeia, não
perturbe toda a paz do nosso universo particular.
Por isso
tudo é sempre bom que tenhamos, também, um grande Sol conosco para nos ajudar a manter a
casa em ordem...
Pedro Altino
Farias, em 12/08/2013
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