Há algum tempo participei de um treinamento profissional desses cheios de lugares comuns, que unem o nada a coisa nenhuma, o óbvio ao deduzível, o inútil à conversa fiada. E pensar que perdi umas duas ou três quintas feiras com a turma do bar por isso...
Mas acabei me divertindo um pouco com a coisa. Escrevi um texto cheio de palavras, mas que não dizia absolutamente nada e assinei como sendo de um certo Piter Small. Levei para a sala e li para o grupo. Todo mundo ficou voando, como sempre, mas o instrutor elogiou muito minha “pesquisa”. Com vocês...
O Auto Conhecimento no Desenvolvimento de Competências
Para que consigamos nos desenvolver individualmente necessitamos trabalhar nosso auto-conhecimento, identificando nossas carências e deficiências, de modo a direcionar nosso aprendizado e treinamento ao que nos interessa de fato. Ocorre que, como premissa para que saiamos desse ponto de partida, é condição que estejamos bem com relação à nossa auto estima, pois, caso contrário, qualquer tentativa de alterar a ordem das coisas esbarrará numa inércia muitas vezes intransponível.
Uma vez vencida essa primeira etapa, trabalhos e treinamentos direcionados, desenvolvidos em grupo e/ou individuais, focados no desenvolvimento das habilidades nas quais estejamos deficientes, necessitam de um feed back como forma de atestarmos a nós mesmos os resultados esperados. Para tanto devemos ter uma postura pró-ativa para que provoquemos os indivíduos com os quais mantemos relações interpessoais, complementando e encerrando essa etapa do aprendizado.
A partir de então temos que ter a consciência que nos mantermos na zona de conforto, tanto acomoda como reprime nosso desenvolvimento de uma forma geral. Ter uma visão sistêmica numa ocasião dessas muito auxilia o indivíduo a saber identificar o momento presente para, a partir de então, procurar esse aperfeiçoamento de competências que lhe permitirá desenvolver um maior potencial pessoal e profissional.
Desnecessário dizer que em tudo devemos ter em mente que a gestão de pessoas é um dos alicerces primordiais do bem gerir qualquer negócio. É através dessa gestão que elementos como liderança, autoridade, feed back, habilidades e competências irão fazer a diferença entre o sucesso e o insucesso de um gestor, tendo este que ser plenamente capaz de, mais que enfrentar mudanças, sugeri-las e promovê-las, pois é através de mudanças que gira essa imensa engrenagem do conhecimento e das relações corporativas.
Mas como identificarmos essas nossas deficiências em algumas competências? Ora, a auto avaliação é um dos instrumentos que deve ser largamente utilizado pelos bons gestores, pois o dia-a-dia, e as necessidades da equipe e da empresa como um todo, vão nos indicar esses fatores, cabendo a nós sabermos identificá-los. Outro bom dispositivo é seguirmos as diretrizes da corporação em se tratando de aperfeiçoamento de métodos e sistemas, pois essa evolução acarretará, necessariamente, na evolução de seus gestores em paralelo.
Agora só nos resta ficarmos sempre atentos a quando formos chamados a empreender e absorver mudanças, sejam de sistemas, relações interpessoais ou de atitude. SEMPRE!
Autor: Piter Small
Tradução: Simone Vernner
Caro Altino,
ResponderExcluirParabéns, mais uma vez, pelo teu blog.
Tua opinião está perfeita. É um absurdo o que fazem, principalmente com as mulheres na internet, no que diz respeito à privacidade delas.
Um forte abraço.
Dennis