Luzes, cores e formas num arranjo psicodélico.
Sons destoantes, distantes, próximos.
Corpos em revolução, odores, suores.
Vibração, euforia, gritos de guerra.
Uísque, vodka, doses de campari.
O ontem... Ah! Viagem de volta ao que se quer, ao que se gosta.
O dia seguinte... Dia o que?
O hoje... Dancing day!
Mais sons, mais luzes, a euforia continua!
Passaram-se horas... Está tarde (ou cedo?).
Não há mais revolução e as luzes parecem cansadas também.
Já se pode falar, ouvir, olhar.
Os suores, antes indomáveis, estão agora colados ao corpo,
Que está colado a outro.
Serenamente, ternamente, apaixonadamente.
Sussurros.
Sem que se perceba o dia seguinte já chegou...
Mas ainda é ontem.
Pedro Altino Farias, em 08/12/201
Prezado confrade e também poeta Altino,
ResponderExcluirAo ler o seu texto DANCING DAY, em três surpreendentes parágrafos, tive a agradabilíssima surpresa de descobrir que você também tem alma poética.
Existe a poesia em verso, e há também a poesia em prosa - a chamada poesia horizontal. Esse seu texto, nada mais é que uma bela poesia horizontal. Cheia de vida, de alumbramento e de sonhos. O dom poético da Dona Concita parece estar pulsante em você.
Espero encontrar no Opinião em Perspectiva, outras pérolas iguais a essa!
Abraço,
Paulo Ximenes, poeta