quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Insisto, Desisto


Insisto, desisto, acordo, volto a dormir e sonho de novo. Amanhece e não acredito que cheguei a desistir. Enfureço-me. “Covarde!”, penso. Ainda bem que insisti em sonhar novamente. A luz da manhã, no entanto, irrompendo através das finas pálpebras, impediu que pudesse ocorrer nova desistência. Melhor assim.

Um sonho interrompido, uma história sem fim, suspensa. Melhor assim, sem mais surpresas, aflições ou alegrias? A claridade cessou uma sequencia de sons, imagens e atos. Seguiu-se um dia inteiro para refletir e nova noite se aproxima. Novos sonhos. Mas é preciso sonhar rápido, senão vem a luz e...

Pedro Altino Farias, 28/10/2014


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