A música que
tocava era das piores, mas como não ouvir?
Meu celular
descarregou na hora do “alô”, silenciando minha voz rouca.
A comida chegou
antes da fome... E foi embora.
Perdi o que
queria encontrar, encontrei o que queria esquecer.
O estômago vazio
trai a concentração até que a gente se acostume com ele assim.
Entrei numa
contra mão e dei de frente com a Lua. “Agora não”, pensei. “Mais tarde,
talvez”.
O estômago vazio
parece uma imensa cratera.
Enfim, hora de
dormir. Sonhos desconexos completam os desencontros do dia.
Destempero de
vida!
Amanheceu. É outro dia. Amém!
Pedro Altino Farias, em 06/11/2012
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Tem dia que é assim, mas a vida continua...
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