segunda-feira, 27 de abril de 2020

Quando não houver um botequim aberto


Quando não houver um botequim aberto, invente um para si... Dentro da sua cabeça, do seu coração de andarilho, aventureiro ou o que quer que seja... Imagine-se com amigos ao seu redor, uma música boa ou ruim no ambiente, risadas e goles de qualquer coisa. Sinta o calor dessa companhia fraterna, e o gosto de fel da pior aguardente que existe, mas que acalmava sua angústia naquele momento. Lembre-se daquela partida de sinuca disputada a tapas (literalmente)... E dos abraços que vieram depois. Ou daquele dia de chuva em que todos se amontoaram ao redor do balcão com uma boa desculpa para não ir embora. Pense no tira gosto que certa vez alguém levou e que, afinal, não era nem tão bom assim, mas todo mundo caiu de pau em cima como se fosse o última última refeição desse mundo... Por fim, pense na liberdade, amizade e alegria que imperam pelosbaresdavida, e grite alto, e voe, porque você já vai estar dentro de um botequim, aquele que mora dentro da sua alma... 

Pedro Altino Farias, em 26/04/2020, ano da pandemia do coronavírus 

Fotos: arquivo PBV 

Homenagens saudosas aos amigos poeta Mário Gomes, Erasmo Pitombeira, Narcélio Corta Jaca e Carlão do Cavaco. 

Bares – Cantinho do Frango, Kina do Carneiro, Paraíba (Feijão Maravilha), Bar do Adão, Bar do Helano, Rainha da Panelada, Buraco do Reitor, Alpendre, Paraíso Fiscal, Embaixada da Cachaça, Bar do Bigode (2000), Bar do Ciço (antigo), Frangril (Gentil), Flórida Bar, Bibi e Raimundo do Queijo.

domingo, 26 de abril de 2020

Padaria Espiritual - O Bar

Comentários retirados da postagem "Segura Coração", feita no perfil do Pelos Bares da Vida, em 20/04/2020, em meio à quarentena imposta pela pandemia do covid-19. um autêntica conversa de botequim.

 


Paulo Verlaine Nunca houve uma mulher como Gilda. Nunca houve um bar como a Padarial Espiritual.

Toni Bala Paulo trabalhamos na Radio Assunção ,na época do seu Geraldo Fontenele um abraço amigo

 Paulo Verlaine Toni Bala Sim, lembro do violonista e cantor. Equipe boa: Paulo Henrique, César de Castro, Vidal Santos, Elias de Oliveira Júnior (chefe do jornalismo), e muitos outros, sob o comando de Geraldo Fontenele. Abraço.

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Lizia Aguiar Essa esquina tem muitas memórias

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Bomfim Feitosa No comando, o saudoso Vicente. Na cozinha, Romulo e seus pratos.
Eu frequentei garoto e depois de adulto, pouco tempo, até a morte do Vicente. Meu pai era assíduo na Padaria. O pequeno grande Roberto Bomfim ( orelhinha).
Grato pela lembrança.

Paulo Verlaine Encerrou as atividades em 1994 ou 1995.

Bomfim Feitosa Paulo Verlaine não lembro, mas acho que foi em 1995. Logo depois do falecimento do Micié Vansan (Vicente), acredito. Lembro disso, pois meu pai continuou a andar nas adjacentes.

Paulo Verlaine Bomfim Feitosa Frequentei até 1995 mais ou menos. Foi quando morreu o Vicente.

Bomfim Feitosa Paulo Verlaine O bom era o bate papo no balcão e os saraus de música boa. Violões e voz, apenas.

Bomfim Feitosa Chegou a conhecer o Bomfim? Ele era das antigas, pois morava na época de garoto na Visconde do Rio Branco. Ah! Adorava uma cachaça

Paulo Verlaine Bomfim Feitosa Devo ter conhecido, sim..

Paulo Verlaine Bomfim Feitosa Rômulo, o gerente, comandava os tira-gostos: cuscuz com carne moída (sempre aos domingos), galinha ao molho...e outros petiscos.

Bomfim Feitosa Paulo Verlaine sim. Ah! É tinha umas gororobas... Show. E quando os amigos entravam na cozinha ele ficava louco. E botava moral. Por isso que eu tenho um carinho pela Embaixada, pois tem amigos, balcão, e boas estórias e histórias. Salve o bom amigo Altino e senhora. Remetem um lugar único, que, ora só existe na Embaixada.

Paulo Verlaine Bomfim Feitosa Clientela variada: intelectuais, jornalistas, artistas, comerciantes, bancários, funcionários públicos, tudo reunido.

Bomfim Feitosa Paulo Verlaine sim. Igual a Embaixada.

Paulo Verlaine Outros apenas biriteiros. Turma boa.

Paulo Verlaine Escritores e poetas também.

Bomfim Feitosa Um lugar democrático

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Romeu Duarte Trata-se do botequim mais fidedigno, mais legítimo da história de Fortaleza. Daquele tipo no qual o dono disputava com os clientes quem bebia mais. Freqüentei-o de 1984 até meados dos anos de 1990. Sua arquitetura era um exemplo da tipologia de uso misto da Fortaleza na passagem do século XIX para o XX. A mercearia estrategicamente colocada na esquina da 25 de Março e a residência atrás, na Rua Pero Coelho. O bar era composto por cinco ambientes: um salão fronteiriço, onde os fregueses se amontoavam em torno do balcão, comandado pelo Vicente (também conhecido como Vansan, Monsieur Vincent ou Monsieur Vincent de las Palmitas) e dos freezers; uma minúscula cozinha, a que chamávamos "cozinha de avião", reino do querido Rômulo, o factotum do bar; um WC de higiene ausente; um reservado (moda nos bares da Fortaleza antiga), aonde tinham acesso somente os clientes mais vetustos ou de maior prestígio, local dos jogos de baralho e dos muitos encontros com amores clandestinos; e, por fim, mas não menos, um espaço que faz falta hoje aos botequins desta cidade: sobre o depósito de caixas de cerveja e cachaça, um jirau dotado de redes de tucum para aqueles que não agüentavam mais de tanta cana ou para os desamparados a quem a entrada no lar havia sido proibida. E os tira-gostos? Carne moída com cuscuz, galinha à cabidela com baião de dois, panelada, além da generosa distribuição de frutas da estação. Os freqüentadores, todos biriteiros de escol, tinham suas terças e meiotas acondicionadas em "burrinhos", que nada mais eram do que garrafinhas de Guaraná Antárctica com o nome do distinto aposto ao recipiente, escrito num esparadrapo. Numa plaquinha situada próxima ao balcão lia-se: "Senhor, dai-me forças para beber". Fiz grandes amizades lá: os irmãos Luciano e Virgílio Maia, Elmar Arruda, Velé, Augusto Pontes, além de reencontrar meu caro amigo Manoel Maia no recinto. Vai, saudade, vai torturar outro que ousa ter memória nesta terra bárbara de tanto esquecimento...

Bomfim Feitosa Romeu Duarte Você disse tudo meu bom amigo. É isso mesmo. Grande Rômulo e Vansan. Boas recordações.

Paulo Verlaine Romeu Duarte Havia os clientes que, depois de certo tempo, adquiriam o privilégio de ficar por dentro do balcão e se autoservir. Conquistei essa honraria, depois de alguns meses, e fiquei muito feliz: era sinal de que fui aprovado pelo dono.

Romeu Duarte E hoje é uma inofensiva perfumaria...

Paulo Verlaine Romeu Duarte Nome Padaria Espiritual foi escolhido pelo escultor cearense Zenon Barreto. Em homeagem ao movimento literário Padaria Espiritual que pontificou em Fortaleza no início do século XX. Muita gente incauta confunde as duas coisas - o movimento literário e o bar - mas isso é outra história.

Romeu Duarte O Zenon andava muito por lá. Irascível e carrancudo, tinha receio de falar com ele...

Paulo Verlaine Romeu Duarte Era o jeito dele. Tinha fama de briguento, mas era gente boa, além de artista notável. Sobre o nome, me contaram o seguinte: o Vicente havia acabado de botar a mercearia naquele ponto. Como toda mercearia que se preza, tinha bebida para vender. Zenon era um dos clientes pioneiros. Vicente viu que vender birita (e beber) era bom e resolveu esquecer a mercearia e fazer dali um bar de fato e de direito. Pediu ajuda do Zenon para escolha do nome. Aí surgiu Padaria Espiritual, homenagem do Zenon ao movimento de poetas e escritores do início do século XX.

Romeu Duarte Outras boas amizades que lá fiz foi com os primos René e Zeferino Barreira.


Romeu Duarte Aos domingos, ia com meu querido concunhado Henrique Baima, a quem o Rômulo idolatrava, fazer a base na PE até umas 15 h para depois nos dirigirmos à soirée do Bar do Aírton. Naquele tempo a gente bebia...


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Roberto Paiva Parque das crianças bem ali, e o cara criando mau hábito

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Pelos Bares da Vida Se me permitem, vou condensar os comentários aqui expostos, com os devidos créditos, claro, para publicação posterior nas mídias do Pelos Bares da Vida.

Romeu Duarte à vontade, à vontade.

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Robespierre Amarante BAR

Uma palavra tão simples mas que engloba um universo. Neste mundão que é um bar, o solitário encontra acolhida e pode permanecer na sua solidão, escolhendo uma mesa de canto aonde só vai o garçom.
Aqueles para quem a vida é um eterno festim, ou que forçam assim parecer, existe aquela mesa da diretoria, e muitas das vezes, o balcão.
O balcão que pode ser dividido entre o alto e o baixo clero, igual ao do saudoso Bar Padaria Espiritual.
Os que o frequentaram sabem muito bem de que este divisor, se dava mais por voluntariedade, nada de superioridade, coisa que o boêmio abomina.
E igual a toda atividade em que o homem põe as patas, a "panelinha" procura seu espaço, que pode crescer em demasia e espantar os que dela não fazem parte.
Assim foi, assim será, e os que são da lida, compreendem, mesmo que não aceitem.
No bar derruba-se um presidente da República antes do próprio "impeachment", igual ocorreu na confraria etílica Padaria Espiritual.
No topo, acima de um portal, um quadro dominava.
O todo poderoso Collor de Mello ali posto por um eleitor incondicional, o saudoso Rômulo, olhava a nós todos como se fôssemos seus lacaios, e ai de quem imaginasse, tocá-lo.
Até que certa noite, lançado não se sabe de onde, um copo americano atingiu o quadro presidencial, e fez cair por terra o presidente com faixa e tudo.
Não amiudaram as investigações, para se evitar um mal maior, Rômulo com certeza arrancaria o fígado do "iconoclasta"!

Romeu Duarte belo texto, meu caro. Lembro-me do quadro do collor.

Robespierre Amarante Romeu Duarte , obrigado Romeu, você é bamba na matéria!

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Mauricao Lima Não era habitué, mas cheguei a frequentar algumas vezes.
Amizades adiadas por 20 e poucos anos.

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Aurea Pinheiro Eita que tanta coisa boa para ler...histórias da vida boêmia de Fortaleza.

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Martiniano Neto Não conheci, após deixar o Ceará em 1954, retornando em 1972 após meu casamento, não conhecia ninguém em Fortaleza que curtisse esse ambiente e o prazer de sorver algum golinho inocente.

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Dorian Sampaio No tempo que editava o Anuário do Ceará com o Dorian pai frequentei o bar do Vicente para "pastorar" a Audifax, na época um bom copo, para não atrasar a programação visual do livro sob sua responsabilidade. Como ninguém é de ferro, muitas vezes saía de lá mais melado que o "pastorado".

Romeu Duarte Audifax foi outro que conheci na PE.

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Sebastião Matias De Carvalho Neto Prédio pomposo, um clássico quando bares atendiam por mercearia Paulo Verlaine

Paulo Verlaine Sebastião Matias De Carvalho Neto Sim, começou como mercearia, mas depois, com o mesmo dono (Vicente) virou bar consagrado. Eu comecei a frequentá-lo em 1990 quando já era bar famoso. Cliente tardio, mas assíduo. Fechou em 1995, se não me engano. O Vicente bebia mais do que os clientes. Rs.


Paulo Verlaine Sebastião Matias De Carvalho Neto Uma vez uma senhora, que viu nome Padaria na fachada, chegou lá e perguntou se tinha pão. Respondemos: "Só em forma líquida".

Sebastião Matias De Carvalho Neto Paulo Verlaine não deixa de ser pão do espírito

Marcelo Augusto Saldanha Estive várias vezes com esse pessoal. Grande Vicente a Palitim o Romeo o profeta. Tempo bom do boi ralado

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Pelos Bares da Vida Comentário do amigo Fernando Fernando Peixoto Melo Melo em postagem no Facebook:
Por lá passei 2 vezes em 1986, acho, levado por colega de mestrado que fazíamos na Faculdade de Direito da UFC. Morava no Crato, como professor da UECE e Auditor Fisca do Trabalho, pra onde voltava quinzenalmente em funcao do deslocamento provisório face ao pós graduação. Nao conhecia nenhum dos amigos que tenho hoje, varios deles frequentadores do Bar-Confraria. Dos Maias passara a conhecer Napoleao Nunes Maia, que era professor no mestrado mas que nao fazia nenhum périplo "etílico-cultural" conforme se sabia. Somente a partir do meu retorno definitivo de Crato pra Fortaleza, em 1996, pasando a dar aula no Curso de Administracao de Empresas, é que vim conhecer, a partir do Clube dos Gatos, tantos deodatos levantadores de copos e taças. Dos Gatos foi um pulo para, depois de passar a frequentar Ideal Club, Cantina do Colegio, Dallas, Alpendre, Cantinho do Frango e outros, conhecer e bibiricar com Augusto Pontes, Luciano, Virgilio e Manoel Maia, Flavio Torres, Guilherme Neto, Ricardo Guilherme, Cláudio Pereira, Mônica Barroso, Fausto Nilo, Nilton Padilha, Airton Monte, Ivan Monte, Romeu Duarte e tantos e tantos outros. Hoje, o nosso melhor Quartel General é a Embaixada da Cachaça, onde tantos outras amizades já patenteiam o saudável convivio etilico-cultural!

 * Os comentários não foram revisados nem editados.
** Foto de Altino Farias feita a partir de outra já existente na Esquina Espiritual, que ficava defronte ao prédio da "Padaria".

Pedro Altino Farias, em 26/04/2020  

sexta-feira, 24 de abril de 2020

HORIZONTES



Quantos passos você daria em um dia de caminhada? 

Muitos, é certo. E tantos horizontes diferentes terá quantos passos adiante der... Não é maravilhoso esse nosso mundo, que nos dá um novo horizonte a cada novo passo dado?

Abraços e sigamos sempre em frente! 

Pedro Altino Farias, em 24/04/2020, ano da´pandemia do coronavírus



(texto e foto: Altino Farias)

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Fortaleza - 294 Anos





Ela me viu nascer em março de 1961, no coração da Gentilândia. Sempre senti sua presença, mas foi, talvez, a partir dos cinco anos de idade que comecei a ter uma ideia de quem era Fortaleza. Na minha cabeça de menino de infância feliz figuram nossas praias, Iracema, Mucuripe e Caça e Pesca, nossas imaculadamente brancas dunas, a calma dos sítios de Messejana, a Casa José de Alencar, o agito do Centro, o Farol Velho, a grandiosidade da Bezerra de Menezes, a visão paradisíaca de nossas lagoas, os passeios no Aeroporto Pinto Martins com sua Praça do Vaqueiro, dentre outras memórias. 

     
               

Adolescente, comecei a conhecer outra Fortaleza, sem esquecer aquela. Os bares e praias da moda, que mudavam a cada temporada, as barracas da Praia do Futuro, às quais podíamos frequentar tanto de dia quanto à noite, o forró no Morro de Santa Terezinha, os clubes suburbanos, onde a vida acontecia de verdade, os botequins de bairro onde se reuniam as corriolas. A cidade crescia a passos largos, e uma intensa movimentação cultural provocava uma nova explosão em cada esquina. 

E num piscar de olhos eu me tornara adulto, e Fortaleza, uma metrópole! Casado, minhas responsabilidades naturalmente se multiplicaram. O mesmo aconteceu com nossa cidade, que começou a sentir o peso de um desenvolvimento acelerado e um tanto desordenado. Caminhamos mais uns tantos anos no tempo, e vejo-me hoje beirando os sessenta, morando numa cidade encantadora como sempre foi, porém, ressentindo-me com as imposições desses novos tempos. 

Saudosista? Sim! E como não poderia ser? Quando adolescente, perambulava sem destino a qualquer hora do dia ou da noite por uma Fortaleza hospitaleira, acolhedora e protetora (nas madrugadas, apenas cachorros e vigias). Hoje eu apenas transito por suas ruas e avenidas... A bordo de um automóvel, e sem saber quando vou chegar ao meu destino, dado o caos no tráfego e a violência nas ruas. 

O exemplo acima caracteriza bem todo um modo de vida, que do feliz, espontâneo, e ingênuo, tornou-se restritivo, impositivo, limitador, cabendo a cada um de nós fazer sua própria Fortaleza, uma microrregião dentro da metrópole, para que dela possa usufruir com algum prazer e segurança. 

Saudosista, sim, mas otimista também! Se quisermos uma Fortaleza sempre pronta para o Sol, a luz, a música e a alegria, com um comércio forte e um turismo vibrante, suas vocações naturais, façamos nossa parte. Não vamos nos contentar com menos, e vivamos Fortaleza por inteiro. Entreguemo-nos de corpo e alma à nossa querida “loira desposada do Sol”. 

Pedro Altino Farias, em 13/04/2020, ano da pandemia do corona vírus

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Don't Stop! Keep Walking! - resumido





Não pare! Continue caminhando! Se você parar, quando for retomar a vida, pode ser que desconheça completamente quem é, onde está, o que faz ali, em qual direção deve seguir. 

Não pare! Observe as pessoas. Não saber dos sentimentos alheios isola e aliena. Não externar os seus, torna-lhe um ilustre desconhecido, afinal, somos o que somos pelo que pensamos e sentimos, e se você esconder do mundo o que pensa e sente, ou será visto de forma equivocada pelos outros, ou não será visto de forma alguma. Esse processo é contínuo e interminável, portanto, não o interrompa, não pare! 

Não pare! Não desista de tudo. Adapta-se às circunstâncias, mas não pare. Se você parar, perderá mil sorrisos e sonhos, e quando quiser tê-los de volta eles já terão se evaporado no tempo... Porque o tempo não para! 

Não pare! Continue sempre! Essa é a lei da vida. Se estiver se sentindo esgotado e sozinho, essa é a hora de pensar, refletir, ajustar o corpo à mente, a mente aos sentimentos, inventar uma nova “moda” para você mesmo... E seguir em frente. Mas não pare! 

Não estamos aqui para parar. Continue! Se nosso coração parar a vida se vai. Se nossos pulmões pararem de aspirar e expirar nosso organismo entra em colapso. Se você parar, terá que fazer um esforço descomunal quando resolver continuar, por isso, não pare! 

O tempo é este, estamos aqui, todos juntos. Essa é a hora, esse é o momento. Então, nada de maus sentimentos. Nada de rancorezinhos, invejinhas, desentendimentozinhos, intrigazinhas... Isso tudo diminui e atrasa. Não vale a pena... Sendo assim, relaxe, mas não pare! 

Por tudo isso, desejo a você um bom presente, e que esse presente lhe conduza a um futuro de muita paz e amor. Mas lembre-se sempre: Não pare! Continue caminhando! 

Pedro Altino Farias, em 21/05/2012

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Episódios de Chico Litro - resumo V



-Chico Litro,tu sabe matemática?
-Marromeno...
-Pois quanto é 51 dividido por dois?
-Meio Litro pra cada!

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- Ciribá tú vai tomar uma?
- Vou não seu Chico!
- E tu veio aqui só ser Testemunha, foi?
(colaboração Assis Nildes)

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- Ô dô lascada no meu dedão do pé!
- Chico, eu acho que tu tá é com a gota!
- Que gota o que, Santinha, meu negócio é dose!
  (colaboração Assis Assisnildes)

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- Tu vai pedir à Santinha pra ela deixá tu ir lá no churrasco do João?
- Num tenho qui pedi nada a ela, não. Se eu quiser eu vô e pronto, ela qui se lasque!
- É, mas naquele dia tu qui se lascô purque ela num deixô tu ir, tu foi, e depois ela deu na tua cara.
- Deu, mas num doeu...

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- Cadê as batata qui eu mandei tu comprar, Chico Litro?
- Tava prestando não, tudo pôdi...
- E cadê o dinhêro qui eu lhe dei?
- Valha-me Deus, Santinha, perdi os dinhêro!!
- Perdeu porra nenhuma, seu fí duma égua! Tu fez foi bebê! SSPLASCHH!

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Chico Litro filósofo:
"Quando a amizade é feita bebendo leite é mais fácil azedar".

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- Chico Litro, responda rápido: seriguela ou cajá?
- VIXE!!

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- Ei, Chico Litro, tu qué rachá uma garrafa de vodka comigo?
- Bebo isso não, Zé Siriguela... Sô proibido...
- É? Por quem? Pelo médico ou pela Santinha?
- Por mim mermo... Da última veis qui bebi essa desgraça perdi o juízo e só fui achar depois de um mêis... 

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SANTINHA, A SÁBIA
- Chico Litro, tua cachaça tá acabando, é? Peraí que vô ali na venda trazê ôtra.
- Diabeisso, Santinha, tá doente, mulhé? Qui bondade é essa uma hora dessa?
- Meu fí, já ouvi tanta estóra de homi qui saiu pra comprá cigarro e num voltô nunca mais, qui é milhó e ir logo buscá essa pinga só pra garantir...
(Colaboração Luis, no balcão da Embaixada) 

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- A humanidade sempre se pergunta: e nós, aonde vamos? O que você acha disso, Chico Litro?
- Rapaz, vocês eu num sei não, mas eu tô indo pru bar do Toim tomar a premeira do dia... E já tô atrasado! 

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Chico Litro filosofando no uatizápi:
"Não existe mulher mandona, existe é muito homem que diz sim, senhora'".
-EI, CHICO LITRO, LARGA ESSE TELEFONE DE MERDA E VEM LOGO LAVÁ AS LOUÇA SUJA!!
-Tô indo, Santinha, tô indo...

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- Rapaz, acho qui vô passá o dia no cimitero hoje.
- Pur que, Chico Litro, vai visitar teus parente morto?
- Não, é que a ressaca tá tão escrota, qui tô mais morto do que vivo... 

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- Ei, Chico Litro, tu tá sabendo qui o Valmar foi papai?
-Tô, sim.
-Intão vamu cobrá o mijo do minino pra nóis bebê, né?
- Zé Siriguela, do jeito qui aquilo é seguro, capaz d'ele trazer é o mijo do minino mermo pra gente bebê... Milhó deixá queto...
(Colaboração Júlio Augusto)

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Santinha interrogando Chico Litro:
- Chico Litro, eu num intendo... Pur quié qui aqui im casa tem cachaça de todo jeito e tu vai bebê lá no Bar do Toim?
- E pur quié que aqui em casa é chei de estauta de santo e tu vai rezar na igreja?
(Colaboração Marcão, no balcão da Embaixada)

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Num domingo desses, Chico Litro foi com Santinha almoçar na casa de um compadre. Ao fim da refeição o anfitrião observou:
- Mas tu come bem poquim, né cumpadi?
Então, num misto de ingenuidade, distração, sinceridade e sarcasmo, Chico Litro respondeu "na lata":
- É... Mas só quando o comê é rúim...

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- Chico Litro, tu vai bebê hoje?
- Bebê eu vô, só num sei quantas...

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- Tu viu ônti a briga do Agenor c'ua Jerusa, Chico Litro?
- Vi.
- E tomô partido di quem?
- Eu num tomei nada di ninguém, tomei foi minha cachaça mermo...

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- Zé Siriguela, eu acho qui tô doente, desda hora qui acordei hoje inda num sinti vontade de bebê, ó.
- Vixe! Se tu acha qui tá doente, eu tenho é certeza, Chico Litro. E é grave, viu??

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- Ei, Chico Litro, tu lembra daquela atriz, a Sandra Bréa?
- Vixe! Muitas veiz fiquei todo breado por causa dela...

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- Óia, Santinha, vô logo avisando.., Se um dia eu chegá aqui em casa e tu tivé cum ôtro macho aqui dendicasa, volto pru bar na merma hora e só venho pra casa quando tivé bebo bosta, viu?

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- Olha, Chico Litro, tu num bebe nadinha hoje, viu? Se tu bebê eu te lasco em banda quando tu chegá em casa!
- Tá certo, Santinha, tá certo. Intindi.
Aí, lá pelas 2 da manhã, chega Chico Litro em casa mais melado que espinhaço de pão doce...
- E tu chega melado às duas da manhã, Chico Litro? Eu num te disse qui num era pra tu bebê, seu fi duma quenga?
- Di... Di... Disse, Satinha...
- E purquiê qui tu bebeu?
- É... É... Qui eu se isqueci...

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- Tava sumido, doutor?
- Trabalhando, Chico Litro. Eu sou assim, se não trabalhar, adoeço.
- E eu sô assim, se trabalhá é que fico doente... Ei, Toim, traz mais uma aí!!
(colaboração Romeu Duarte e Roberto Paiva no balcão da Embaixada)

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- Chico Litro, a Santinha te deu alvará pra tu bebê hoje?
- Deu não. Hoje ela deu um ALVARENGA.
-Alvarenga? Quidiabeisso?
- Mistura de alvará com arenga. É osso!!

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- Ei Chico Litro, tu num disse à Santinha qui num ia bebê hoje? Tá quebrando a palavra, homi?
- Zé Siriguela, o pobrema num é quebrá a palavra, o pobrema é a Santinha quebrá minha cara...

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- Ei, Santinha, qui pancadaria é essa aí na cunzinha?
- É qui eu tô rachando um côco seco, Chico Litro.
- Facisso não, mulhé!
- Pur que? Tá cum pena do côco, é?
- Do côco, não, tô cum pena é da quenga!

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- Chico Litro, essa cachaça é forte?
- Só para os fracos!

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- Dr, tu bebe é muito de uísque cum gelo, né?
- Chico Litro, eu bebo tanto, que acabei enjoando o gelo...

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A conversa no bar do Toim estava acalorada. O assunto era sério e estavam todos estressados, então, Chico Litro, o filósofo, lá do canto do balcão diz:
- Pessoal, vamu levá a bebida a sério e conversá só besteira, vamu?
(colaboração Roberto Paiva, no balcão da Embaixada)

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- Ei, Chico Litro, meu zap tá sem funcionar direito, e o teu?
- Rapaz, nas minha calça eu só uso é zip mermo...

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- Ei Chico Litro, tu vai hoje ou amanhã?
- Depende, né, macho véi. Se for para a casa da minha sogra, é nunca; Se for pra ir trabalhar, sei nem quieisso...
- E se for pra bebê?
- Ah, aí é todo dia o dia todo!!

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- Ei, Chico Litro, telefone pra tu.
- Diz aí qui num tô.
- Mas tu tá!
- Mas tô muito ocupado...
- Ai vai, ocupado cum quê?
- Tô bebendo, porra!! Tá vendo não, abestado?? 

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CHICO LITRO NA RESISTÊNCIA
Um sobrinho cabeça do Chico Litro chegou e perguntou ao tio:
- E aí, Tio, tamu junto na resistência?
- Meu fí, resistência pra mim é ficá até o mei dia sem bebê...

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Chico Litro no prego de álcool:
- Chega, Toim, tô ficando no prego de álcool, cadê a meiota que pedi, macho véi?? Açulera aí, vá lá!
(Colaboração Ana Paula Goes)

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Ir ou não ir, eis a questão, segundo Chico Litro (depois de umas tantas):
"Eu só não fui purque num tinha ido mermo, sinão eu num tinha ficado aqui".

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- Quidiabeisso, Chico Litro, cê's vão todo dia qui Deus deu praquele bavéi, e todo dia cê's bebe cachaça... Nãnhh...
- Santinha, minha fia, ONDE TEM CORRIOLA A CACHAÇA ROLA! (Colaboração balcão da Embaixada) 

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- Tu viu o jogo ônti, Chico Litro, nosso time só num ganhô pur azá... Perdeu uns sete gol feito, rapaiz! E aquele juiz FDP ajudando o ôtro time... Ai que raiva...!
- Zé Siriguela, no próximo jogo vô assistir na tua casa..
- Pur que?
- Purque lá na tua televisão nosso time jogo muito mais melhó do que na televisão lá de casa...
(colaoboração Sérgio Simonetti e Roberto Paiva)
Obs: qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência.

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Filosofia do Chico Litro
"É milhó perdê o juízo do que perdê dinheiro, e é milhó achá dinheiro do que juízo"... (do balcão da Embaixada)

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- Vamu tomá umas hoje, Zé Matuto?
- Vô não, Chico Litro... Se eu bebê na sexta, num bebo no sábado.
- Baitolage é essa, macho?
- Né baitolage, não, é ordem da patroa mermo..

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- Tá cum dois dia qui tu tá encangado cum esse bode véi... Larga esse bicho, Chico Litro!
- Arreégua, Santinha! Tu passa quatro dia cum teu bode e eu num digo nada, agora só purque tô passeando cum meu bode tu fica encrencando...

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- Tu vai pra onde, Chico Litro?
- Vô pra Imbaxada tomá umas cana...
- Cum esse chuvueiro? Tá um chuva lascada lá fora!
- Sô feito de açúcar não, Santinha!

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- Tu viu a notícia no jornal, Chico Litro? Teve 70 tremor de terra no sertão do Ceará de domingo até quarta...
- Setentá? Em quatro dia? Só? Ô bestêra! Rapaz eu tremo é o tempo todo, todo dia, até tomar a primeira...

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- Santinha, tô indo pru bar do Toim, viu?
- E vai mermo cum essa mão machudada, Chico Litro?
- É por isso qui tô indo cum meu segurança...
- Segurança? Que segurança é esse?
- O Chico Matuto...
- Ha, ha, ha! Como é que um mago véi, amarelo e desdentado desse é teu segurança, hômi? Ha. ha, ha, ha...
- É que ele vai segurando meu copo...
(Colaboração Zé Mineiro, dia desses na casa do Cumpade Inoldo)

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A reportagem abordou Chico Litro na praça:
- Qual seu nome?
- Chico Litro, pois não?
- Seu Chico Litro, o senhor acha que esse ano o inverno vai pegar?
- Eu tenho é certeza que ele já ME pegô!

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- E aí, Chico Litro, tá gostando das chuvinha?
- Rapaz, esse inverno inda vai acabá comigo...
(colaboração Romeu Duarte, no balcão da Embaixada)

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- Tomaí, Chico Litro, um litrão de cachaça pru teu carnaval! Será que dá pra se melar pelo meno um dia?
- Que dá, dá... É só a Santinha deixar!
(Colaboração Júlio Augusto, no balcão da Embaixada)

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- Chico Litro, o Zé Matuto tá te esperando lá no bar pra bater papo, tu vai não?
- Eu não...
- Mas pur que não, ômi? Ele gosta é muito de tu.
- É, mas ele tem umas conversa de fundo de abismo qui num dá não, ó!!
(Colaboração Galileu, no balcão da Embaixada)

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Chcio Litro no caranaval 2019
- Chico Litro, tu devia se fantasiá de garrafa de cachaça pra brincar o carnaval. Tudo mundo ia achá legal!
- Dá certo não, Zé Siriguela.
- Pur que não, ômi?
- Purque eu ia ficá cum vontade de me beber todim...

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Chico Litro no carnaval 2019
- Ei Chico Litro, tu tem coragem de dizer pra Santinha qui nóis vamu lá no carnaval da Zefinha?
- Zé Siriguela, coragem eu tenho, o qui eu num tenho é vontade de morrê agora.

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- Ei, Chico Litro, tu disse qui ia milhorá em 2019... Hoje já é oito de janeiro e até agora nada!
- Calma, Santinha. Eu disse que ia milhorá em 2019, mas num disse o dia... Hehehe...
- Tá gaiatiim, né? Apois tome!
(SPLAAAASH!!)

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- Chico Litro, o calor tá di lascá hoje... Tira esses'ovo do sol, sinão eles num vão servir mais pra nada...
- É mermo, Santinha. Vou tomar minha cachaça é ali na sombra qui é milhó.

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- Ei Chico Litro, os marginal tão butando fogo na cidade, tu num tá cum medo não?
- Eu não! A briga deles é cum os guvernadô e que guverna lá em casa é a Santinha... Eles qui se entendam cum ela... Aí vão é si fudê tudim... hehehe... Ei, Toim, bota mais uma meiota aqui. vá lá!

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- Chico Litro, amanhã vamu lá naquela churrascaria nova que te falei?
- Rapaz, amanhã vô tá notro estado.
- E tu vai viajar, é?
- Não. Vô tá no estado de embriaguês...

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- Chico Litro, vamu lá visitá o Ze Coroinha?
- Rapaz, o Zé Coroinha num bebe... será qui ele vai dá uma boa "alcoolhida" pra nóis?
(colaboração Gabriel Targino, no balcão da Embaixada)

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- O governador foi preso dentu do palaço? Vixe, doido, isso é muito pior do qui a mulhé tirar a gente de dentu do bar na frente dosamigo tudim...
- É mermo, Chico Litro... É mermo...

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Plena terça feira, 10 da manhã, Chico Litro no Bar do Toim tomando umas...
- Tudo bem, Chico Litro?
- Rapaz, marromeno...
- Marromeno purque, ômi?
- É esse governo, qui num dá condição...

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Filosofia chicolitrense:
O ruim não é ser mandado pela mulher, o ruim é obedecer!

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Toim, tu tem cravo aí?
- Cravo? Tem lá cravo porra nenhuma aqui, Chico Litro! Pra qui é qui tu qué cravo, homi?
- É pra disfarçá o bafo de cachaça pra Santinha num notá qui eu bebi...
- Marrapaz, e tu acha mermo qui um cravozim de merda vai desfazer o bafo de um litrão de cachaça? Te alui, homi, e se prepara pra apanhá qui é milhó!!
- Valha-me Deuso!

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- Snif, snif, snif...
- Qui foi, Chico Litro, que churumingo é esse, ômi?
- Snif... Eu e a Santinha briguemo e ela mandou eu se lascar... Snif...
- Mas mandou se lascar de que?
- E eu sei lá, Zé Siriguela...Snif...
- Intão pur que tu num se lasca de bebê, porra?
- Rapaz, é mermo! Ei, Toim, baixa um litrão aqui por conta da Santinha!

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- Chico Litro, amanhã é feriado, tu sabia?
- Rapaz, pra mim num tem moleza, feriado é um dia ingualzim ûsôtro e amanhã vô fazê o qui faço todo dia: BEBER!!

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Chico Litro adolescente, vendendo laranjas na rodoviária para defender o da cachaça:
- Olha a laranja, olha a laranja! Uma é trezento, três é mil; uma é trezento, três é mil!
E o povo...
- Ei me dá três aí!
- Eu quero três também!
- Ei, minino, me dá três aí...! 

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No almoço do Dia dos Pais...
- Chico Litro, meu filho, você num tem vontade de trabalhar, não?
- Pai, vontade eu tenho, mas eu me controlo!!
(Colaboração Figueiredo, no balcão da Embaixada) 

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- Chico Litro, o Sol hoje tá de lascar, tira essesovo da cadeira quente, sinão vão se estragar e num vão serví mais é pra nada!
- É mermo, Santinha, vou tomá minha cachaça é bem ali, debaixo da sombra castanhola...

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- Chico Litro, a Mundinha tá chamando os casal pra fazê retiro espritual no carnaval. Vamu também, Chico?
- Conversa é essa de retiro espritual, Santinha? Nois vamu lá o que, mulher? Se tirarem os espritu da gente a gente morre, criatura!

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- Ei seu Eufrásio, paga uma cachaça aí pra mim, vá lá...
- Chico Litro, só pago bebida pra quem usa saias.
- Pois peraí que eu volto ja, viu? É bem ligeirim!

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- Chico Litro, tu tem medo de sê assaltado?
- Zé Siriguela, se minha garrafa tiver pra mais de meia, tenho sim! Se não, o cara pode levar que não faço impeim..

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Parodiando Che:
Hei de perder a sobriedade, mas o copo, jamais!
(Chico Litro)

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- Chega Dona Santinha, Seu Chico caiu na calçada!
- Caiu não, esse fí d'uma égua fez foi capotar! Quando ele ficar bom ele se alevanta sozinho...
- Mas Dona Santinha, Seu Chico Litro caiu e quebrou a garrafa!
- Valha me Deusu! Chega, esse mininu, corre lá que o negócio é serio!!

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- Come aí um tiquim desse mungunzá salgado, Chico litro.
- Rapaz, gosto de milho não...
- Apois ao meno belisca da linguiça.
- Também num gosto, não. Pra dizê a verdade, num gosto muito de comê não, ó!
- E de bebê, tu gosta?
- VIXE!!

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- Ei, Chico Litro, baxa essa música aí, macho! Tá moco ou tá cum cera nosovido?
- Cera porra niuma... Eu tô muito é bebo!! 

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Chico Litro Politizado:
- Ei, Chico Litro, tão dizendo qui o povo vai elegê um ditador, ó.
- Vixe, tô é lascado! Fui péssimo em ditado na escola...

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Chico Litro politizado:
- Ei, Chico Litro, tão dizendo qui o Andrade virou, tu acha qui é verdade mermo?
- Rapaz, numa coisinha qui num me meto é na vida alêa...

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- Ei, Chico Litro, qui cachaça diferente é essa qui tu tá bebendo? De onde ela vei?
- Zé Siriguela, eu num quero nem sabê de onde ela vei, eu quero é sabê pra donde ela vai me levá...

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Depoimento sincero de Chico Litro:
"Cachaça? Não gosto dessa bicha, não, mas bebo por penitência, purque tenho um ruma de pecado pra pagar..."
(colaboração Luiz Almeida

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- Ei, Chico Litro, atende aqui o celular, é pra tu.
- Cadê meu óculos, Santinha? Tu sabe qui num escuto direito sem óculos, num sabe?
(Colaboração Clóvis Neto, no balcão da Embaixada)

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- Toim, tô c'uma fome lascada, o qui é qui tem aí pra comê?
- Pão cum mortadela, qué?
- O pão é novim?
- Não, de ônti... Tem coxinha também...
- É de quando?
- Veio de manhã cedo...
- Rapaz, me dá uma talagada de cachaça e uma banda de limão mermo, vá lá!

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Alta estação, um gringo pergunta ao Chico Litro:
- What's your name?
- Ai dentu, alma fresca!
- Do you speak english?
- Fala direito, porra, tá pensando qui num sô abestado não, é?

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Dia desses, na hora do almoço...
- Taí teu almoço, Chico Litro.
- E cadê o refresco? Tu sabe qui eu fico cum secura na boca e me ingasgo se num tivé refresco, num sabe, Santinha?
- Ah, tem hoje não.
- Arrégua, Santinha, lai vai eu tomá cerveja fora de hora di novo...

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- Tu viu, Chico Litro, a eleição pra presidente foi pru segundo turno, e o segundo turno é outra eleição...
- Rapaz, ainda bem, porque aqueles candidatos do primeiro turno... Nãnn!.

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Chico Litro sendo entrevistado em pesquisa:
- Eu sou do IBOPE e estou fazendo uma pesquisa para eleição de presidente. Por ordem alfabética, o senhor vota em Haddad ou Bolsonaro?
- Peraí, fala di novo qui num intendi nada!
- O senhor vota em Haddad ou Bolsonaro?
- Essa parte eu intendi, eu num intendi foi quando tu disse qui é do IBOPE...

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- Ei, Chico Litro, qui banquete é esse?
- Esse torresmo foi o Romildo lá do Bar Camocim quem mandô pra mim; esses "cara se lasca" foi o Sílvio, o Rocha e o Régis qui pescaro e me dero pra tira gosto; e essas linguiça foi o Matuto qui troxe de Itapajé. Vô pedi pru Toim pra torrar as linguiça e os peixe e aproveitá o óleo pra fazê uma batatinha pra nóis... O Altino tá chegando c'uma cana da boa e o Romeu cum a vontadade de comé. Senta aí, macho véi, vamu inchê o buxo...
- Rapaz, tu já ouviu falar em colesterol? Sabe o qui é?
- Sei sim, craro! Colesterol é aquele negoço qui eles botam na comida pra ela ficar gostosa, né? 

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- Chico Litro, com quantas doses de cana tu fica alto?
- Rapaz... Vou te dizer... Eu tenho é bebido, viu, mas continuo da merma altura de sempre...

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- Chico Litro, há quanto tempo! Conte as novidades!
- Deixei de bebê depois d'amanhã faz dois dias... Vamu comemorá?

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- Chico Litro, tu tá sabendo qui no dia eleição é proibido consumir álcool?
- E beber, pode?
- Porra, Chico, tá frescando cum minha tela? Beber e consumir é a mesma coisa!
- Ah, sim, entendi. E vai ter bafômetro na hora de votar?

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Sem noção do ontem, do hoje e do amanhã, numa ressaca danada, Chico Litro conversa com seu Tio Pìtú e Zé Matuto:
- Perdi o pagode na Embaixada ônti, ó Tio Pitú.
- Mas o pagade é hoje...
- E hoje é sábado?
- É, sábado.
- Valha, e eu pensei que ônti tivesse sido sábado... E o pagode da Embaixada é hoje?
- É.
- E hoje é sábado?
- É.
- Ei, Zé Matuto, vamu lá no pagode da Embaixada mais tarde que o pagode é hoje, num é domingo não.
(colaboração Tio Pitu) 

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- Ei, Chico Litro, tu vai votá em quem?
- Rapaz, o voto é secreto.
- Mas nois semo amigo, homi... Diz aí pra quem tu vai votá.
- Tá bom... Meu voto é pra tu, Zé Matuto.
- Pra mim? Mas eu num sô nem candidato, Chico...
- Meu voto é pra tu me pagá uma meiota agora, e num aceito não como resposta! Ei, Toim, uma meiota aqui por conta do Matuto vá lá!

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- Ei Toim, arranja aí uma faca pr'eu lascá aqui esse quejo!
- Chico Litro, cê sabe que faca aqui tá proibido, num sabe?
- Arreégua, macho véi, num vô furá ninguém, não, porra, é só pra lascá um quejo curado...
- E nem me venha falar de doença aqui, não! 

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- Ei, Chico Litro, tu tá bebendo de segunda a segunda, é demais, viu! Vamu vê si tu manera, sinão num vai dá certo!
- Tá bom, tá bom, Santinha. Agora vou começar na quinta, tá legal?
- Ah, assim tá bom!
- Pois é... vai ser intão de quinta a quinta... hehehehe...
- Caba safado!!"
SPLASSHH!! 

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Atenção! Chico Litro acaba de se posicionar politicamente, declarando ser totalmente a favor da LIBERDADE DE INGESTÃO!

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- Ei, Chico Litro, amanhã de noite é o aniversário da minha patroa e a gente vai fazer uma comemoraçãozinha lá em casa e queria que tu fosse cum a Santinha.
- Vai ter uma biritinha?
- Claro!
- Ah, intão eu vou.
- Tá bom, mas vê se chega legalzinho, tá?
- Rapaz, num bote catinga nu negóço não! 

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- Chico Litro, cadê o Zé Siriguela?
- Deve tá bebo pelaí...
- Faz falta o Zé aqui no bar.
- Apois é... O Zé, ou faz falta, ou faz raiva.
(colaboração: Júnior no balcão da Embaixada) 

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Chico Litro capota no sofá da sala, prato de sopa sujo, emborcado no chão. Vestido de ontem, boné na cabeça, inclusive, é acordado de manhã pela Santinha que esparra:
- Parece um retardado mental dormindo assim, todo vestido! E quase derrama a sopa no chão! Você acha isso bunito?
- Se é bunito num sei... só sei qui foi muito foi bom!
SPLAAASCHHH!!
(Colaboração: balcão da Embaixada)

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- Chico Litro, parece qui a safra de caju esse ano vai ser boa... Vai ter castanha pra danar!
- Porra de castanha, vai ter muita é cachaça! 

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- Ei, Chico Litro, arrumei um serviço ali no domingo pra gente descolar uma grana.
- Rapaz, no domingo num trabalho nem pra minha mãe!
- Então tu topa fazer na segunda?
- Na segunda é o Dia do Profissional lá na Embaixada.... Num vai dá.
- E qual e o dia qui dá pra tu? A grana é boa!
- Pra falar e verdade, Zé Siriguela, num me leve a mal, mas esse ano eu tô de férias.
(Inspirado nas brincadeiras do amigo Chico Pio) 

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Bar lotado, o Toim anuncia:
- Ó, pessoal, o bar tá lotado e num tem banco pra tudo mundo, não, então vamu fazê um rodízio de bunda e cada um fica sentado um pedaço. Ai um papudim pega o caneco de pinga do Chico Litro e bebe pensando que era o dele, e Chico Litro reclama:
- Peraí, rodizio de bunda, tudo bem, mas de copo, tô fora!
Nesse momento iam entrando dois forasteiros no bar e um diz pru outro:
- Rapaz, vamu vazar desse bar que isso aqui é coisa de viado!

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- Ei, Chico Litro, ganhei uma garrafa de vodka, vamu tomá?
- Eu não!
- Mas pur que não, macho véi? Tu num gosta de vodka, não?
- Eu, heim? Saporra vem misturada com amnésia...!!!
(Colaboração Carla Almeida ao balcão da Embaixada)

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De pai para filho:
- Chico Litro, meu filho, você num tem vontade de trabalhar, não?
- Papai, vontade eu tenho, mas eu me controlo!

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- Tu num tá vendo o debate,não, Chico Litro?
- Rapaz, gosto de confusão, não, ó...!
- Né confusão, não, homi... É debate dos presidenciavi...
- Apois num gosto de mintira também não, ó...!

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Filosofias Chico Litrenses:
- Hei de perder a sobriedade, mas o copo, jamais!
- O melhor despertador que existe é a vontade de mijar!
- Todo jogo é bom, só depende do lado qui tu tá! 

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- Chico Litro, tu é comunista?
- Quidiabeisso, macho véi?
- Dizem qui o comunista divide o que tem cus'ôtro
- Nem vem qui num tem! E pode tirar logo a mão da minha cachaça, seu fí d'uma quenga! 

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- Chico Litro, tu tem medo de viajar de avião?
- Tenho lá nada! Sendo por terra e a estrada for bem larga, tudo bem....

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- Chico Litro, quando é teu oniversaro?
- Rapaz, pelo qui minha mãe sempre falô, é no dia qui eu nasci, mas comemoro todo dia... Paga uma pra aí, vá lá! 

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- Chico Litro, pur quê tu gosta tanto de côco?
- E eu sei lá... Acho que é pur causa das quenga...! 

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Chico Litro e a Copa:
- Chico Litro, sexta feira vamu pegá a Bélgica!
- Rapaz, ela num tem uma prima bunitinha não? Esse negoço de dois homi e uma mulhé comigo num dá legal não!

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- Chico Litro, responda rápido: copa ou copo?
- Garrafa!!

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- Chico Litro, esses dias meu coração tá verde e amarelo!
- Vixe, Santinha, apois corre lá na UPA qui é capaz de tu tê um troço!!!

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Dia desses, na Embaixada...
- Chico Litro, é verdade qui tu já foi jogador de futebol?
- É, Zé Siriguela.
- E tu fez muito gol?
- Muitos.
- E pur que tu parô de jogá?
- Tava atrapalhando minha cachaça... Mais uma aí, Altino, vá lá...! 

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- Chico Litro, onde tu vai vê o jogo do Brasil?
- No Bar do Toim.
- Mas como tu vê !á si lá num tem nem televisão?
- Mas tem cachaça! 

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- Chico Litro, quanto tu acha qui vai sê o jogo do Brasil amanhã?
- 3 a 2.
- Pru Brasil ou pra Sérvia?
- Nem um, nem ôtro... 3 meiota pra mim e duas pru Zé Siriguela nos 90 minuto. 

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- Chico Litro, Vamu cumê lá Mazé amanhã? Disse que lá tem uma comida caseira boa demais!
- Zé, de cumida caseira pra mim basta a Santinha mermo... 

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- Tu tá sabendo, Chico Litro, o Roberto Carlo morreu!
- Rapaz, diguissonão, eu adoro o Roberto e as música dele...
- Foi esse Roberto não, macho réi, é o que bebe lá no bar do Jacaré...
- Arreégua, fulerage! Quase me matou de susto... Fiquei foi bonzim... Agora vô tê qui bebê tudo de novo... Fí dumaégua! 

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- Chico Litro, me disseram qui tu tá com ferrentina alta, qui diabo é isso, homi?
- É muito ferro no sangue.
- Égua!
- Um bucado de amigo nosso tem também... Tô até pensando em fazer um bloco de carnaval...
- E qual vai sê o nome do bloco?
- FERRO VELHO!!
(inspirado em papos no balcão da Embaixada) 

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- Ei Chico Litro, tu qué qui eu pague uma pra tu?
- Não! Eu quero qui tu pague é 10! Aliás, quanto é qui tem mermo no bolso, heim? 

*****

- E aí, Chico Litro, tu vai tumá vacina hoje?
- Nem hoje, nem nunca! Eu bebo todo dia,meu amigo. Não como lá essas coisas e os copos aqui do bar do Toim são mei seboso... Inda aguento as bronca da Santinha...E tô aqui, vivim, pra que quê porra de vacina?

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Toim:
- Chico Litro, a Santinha acabou de ligar pra sabê se tu tava aqui... ela disse que tá vindo pra cá, viu?
Zé Siriguela:
- E ônti a Maria Meiota falou qui vinha aqui pra te vê...
Mundim:
- Vixe! Aquela tua "prima" também disse que vinha também...
Chico Litro:
- Êita, Toim, eu tô é lascado! Bota pra rodar aquela música do Roberto Carlo... "Querem acabar comigo..."
(colaboração: balcão da Embaixada) 

*****

- Ei, Chico Litro, tá na moda mudá de nome, tu vai mudá o teu também?
- Rapaz, se'u pudesse eu trocava era de mulhé... 

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- Chico Litro, tu bebi tanto qui se tu pará de bebê agora teu figo vai demorar uns dez ano pra se recuperá, sabia?
- E nem precisava saber... 

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- Êita, Chico Litro, o qui é qui tu vai fazê cum esse litrão de cachaça, hein?
- Vô bebê todim!
- Vixe, bebê todim mermo? Tu é doido homi?
- Sô, sim... POR CACHAÇA!
(Colaboração Roger, no balcão da Embaixada) 

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- Gente boa aquela mulhé do Nonato, viu, Chico Litro? Ela só é ruim na hora de liberá o homi pra bebê...
- E isso lá é gente boa coisa niuma, Zé Siriguela! Isso é o cão em forma de gente!

*****

Toim:
- Zé Siriguela, o Chico Litro taí desde de cedo só bebendo... Vê se leva ele pra cumê que o hômi tá só a grade!
Chico Litro:
- Ôpa, Toim! Tá me desconhecebdo, rapaz!? Me cumê mermo não, viu? Olha o respeito! 

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- Tu viu, Chico Litro, a ressacona do mar?
- Até ele? Ônti foi demais... Eu também acordei todo lascado!

*****

- Ei, Chico Litro, vamu visitá um museu? Morro de vontade de conhecer um...
- Museu? E o qui é qui tem lá dento, ZÉ Siriguela?
- Coisas antigas, velhas, que fazem parte de alguma história. Tem obras de arte antigas também... Deve ser legal...!
- Mas tu intende de tudo mermo, Zé... Mas rapaz, carece d'eu ir nesse tal museu não purque de coisa velha lá em casa tá cheim, a começá pela Santinha... Vamu lá intão? Aí a gente aproveita e toma umas cachaça...

*****

- Tô indo lá pru bar do Toinho, viu Santinha?
- Já lavô os prato da janta?
- Lavo quando eu chegá.
- Não sinhô! Tu chega melado e num lava bem os pé pra durmi quanto mais a louça da janta. Se num lavá num sai!
- Arre égua! (sussurrando baixinho) 

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- Ei seu Eufrásio, paga uma cachaça pra mim, vá lá...
- Chico Litro, só pago bebida pra quem usa saias.
- Pois peraí que eu volto ja, viu? É bem ligeirim! 

*****

- Ei, Chico Litro, vai pra aonde no carnaval?
- Lençóis...
- Lençóis Maranhenses? Que chic! Coisa de rico, heim, Chico?
- Que Maranhão porra nenhuma, Zé Siriguela! Lençóis da cama mermo, fidumaégua! a Santinha me proibiu de botar os pés fora de casa no carnaval todinho!

*****

- Olhaí, Chico Litro, eu truxe uma sardinhazinha pra tira gosto.
- Rapaz, me dêxe cu'minhas siriguela mermo qui tá bom... 

*****

- Chico Litro, se tu fosse condenado a 12 anos de cana o qui era qui tu fazia?
- Nada. Ia ficá tudo na merma...
- Na merma?
- É, eu tô na cana a uns quarenta ano... mais doze num vai fazê diferença niuma.

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- Chico Litro, a Mundinha tá chamando os casal pra fazê retiro espritual no carnaval. Vamu também, Chico?
- Conversa é essa de retiro espritual, Santinha? Nois vamu lá o que, mulher? Se tirarem os espritu da gente a gente morre, criatura! 

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- Ei Chico Litro, tu vai brincá o carnaval?
- Rapaz, eu acho é que o carnaval é qui vai brincá comigo... 

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- Mulhé, tava conversando no bar do Toim cuns minino, e acho que quando eu morrer vô querê sê cremado...
- Cremado? Hahahaha... Coitado do dono do cimitéro...
- Pur quê tu diz isso, Santinha?
- Purque com esse álcool todo dentro de tu, vai demorar uns oito ano pra terminá de queimá... Hahahaha... (colaboração Valtinho, no balcão da Embaixada)

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- Chico Litro, pur que tu nunca pede uma meiota?
- E pur que tu acha qui meu nome é Chico Litro? Abestado... 

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- Chico Litro, o pessoal tão perguntado se tu é coxinha ou mortadela.
- Rapaz, pra mim uma banda de limão ou um píper já resolve... 

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- Vai comê o tira gosto qui eu truxe não, Chico Litro?
- Eu não, Tio Pitú... Num é carne de lata? Se eu cumê vou cortar minha língua toda.
(colaboração balcão do Gentilândia bar) 

*****

- Chico Litro,eu vou fechar o bar mais cedo hoje?
- Porque macho?
- Tá dando no rádio que vai faltar energia às oito horas aqui no bairro!
- E eu tenho nada com isso, eu vim aqui foi beber, num foi levar choque, não!

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- Chico Litro,eu vim aqui pedir teu voto pra deputado!
- Pois diz aí três propostas tua?
- Vou aumentar o imposto da bebida alcoólica!Obrigar a colocar no rótulo da garrafa que a bebida mata!
- Peraí..peraí, macho,tu veio aqui pedir voto ou foi jogar praga!

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- Chico Litro, tu pode me ajudar?
- Diga lá meu chapa?
- Chico,rapaz,eu tirei umas férias e me excedi na bebida,tomei cachaça,vodka,rum,cerveja,misturei Campari com caipirinha....
- Perai!!..perai rapaz! Tu veio aqui pra me pedir ajuda ou foi pra me fazer inveja? (colaboração Assis Nildes)

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- Chico Litro,vai cimbora senão a Santinha ti dá um gelo hoje?
- Se ela me der eu boto no Dreher. (colaboração Assis Nildes)

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- Chico Litro,tú vai pro batizado do neto do Toin?
- Tem cana lá!
- Tem não!
- Não,vou não!Eu estou assim meio gripado!
- E porque tu perguntou se tinha cana lá?
- É porquê a negrada diz que chupar cana é bom pra gripe! (colaboração Assis Nildes)

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Chico Litro chega no bar do Toin e diz:
- Toim, amigo, bota uma pra mim pra ver se passa essa vontade de morrer!
- Que é isso Chico!
- É a ressaca Toin! Aassis

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- E esse queijo curado, Chico Litro?
- Apois é, tava doente, ficou bom, e agora vai morrer com uma cachaçada...



Pedro Altino Farias, em 03/04/2020